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Menos de 1% dos funcionários das empresas de ônibus contraíram a covid-19

20/08/2020

Desde o início da pandemia, em março deste ano, até a metade de agosto, 52 funcionários das empresas privadas de ônibus de Porto Alegre contraíram a covid-19. O número representa 0,8% do total de colaboradores das concessionárias. Todos que tiveram a doença se recuperaram bem ou estão se recuperando bem neste momento.

“No início da pandemia havia um receio de que o transporte coletivo pudesse ser um local de alto risco para a transmissão do vírus, mas felizmente isso não se confirmou. O percentual de 0,8% é inferior ao de toda a população de Porto Alegre, que atualmente é 1,33%. Estamos felizes também em poder divulgar hoje que os funcionários que contraíram a doença estão bem, que é o mais importante.”, destaca o engenheiro de transporte da Associação dos Transportadores de Passageiros de Porto Alegre (ATP) Antônio Augusto Lovatto.

Lovatto também destaca que diversos estudos e pesquisas desses últimos meses confirmaram a sua convicção de que o transporte coletivo não é um ambiente com alta propensão à contaminação. “Para definir o nível de transmissão, alguns pneumologistas fazem uma relação entre dose e tempo de exposição. Como a dose está ligada ao comportamento e no transporte coletivo ele é passivo – não há quase fala ou cumprimentos – este não é um fator de risco. Quanto ao tempo de exposição, o tempo médio de viagem em transporte público no Brasil é de 50 minutos, pelo menos 10 vezes menor do que o tempo de exposição em casa, por exemplo.”

O engenheiro ressalta ainda as medidas de prevenção adotadas pelas empresas de ônibus. Em junho, a ATP divulgou em live as 14 ações praticadas pelas empresas com o objetivo de trazer maior segurança a passageiros e tripulação. Entre as medidas estão o reforço na higienização dos ônibus com os mesmos produtos utilizados na limpeza hospitalar; disponibilização de álcool gel para passageiros e funcionários; medição da temperatura dos colaboradores; veiculação de campanhas de conscientização e prevenção; e ações de incentivo ao uso do cartão TRI, mais seguro e higiênico do que dinheiro.

Fonte: ATP