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História – O Consórcio

Após um processo licitatório que culminou com a assinatura de contrato para prestação do serviço de Transporte Coletivo nos Lotes 1 e 2 de Porto Alegre, em outubro/15, com duração de 20 anos, foi criado o consórcio Mob – Mobilidade em Transportes. Formado pelas mesmas empresas: Navegantes, Nortran e Sopal, iniciando suas operações no dia 22/02/2016, com 89 veículos novos equipados com elevador e ar condicionado.

Como era…

Em 1988 as empresas Sopal e Nortran iniciavam os estudos para a implantação de um modelo administrativo feito através de consórcio. A idéia de se integrar neste novo sistema foi interrompida pela intervenção da Prefeitura Municipal de Porto Alegre no ano seguinte. Em 1991 a empresa Nortran compõe um corpo técnico para o planejamento do consórcio.

A empresa Sopal é devolvida no dia 13 de novembro de 1991 para a iniciativa privada dividida em duas operadoras: a Fenix e a Vianorte. No final do ano de 1992 um acordo entre as empresas de transporte público da Zona Norte, Fênix, Nortran e Vianorte possibilitou a implantação de uma nova forma de administrar o sistema de transporte urbano da capital gaúcha. Esta nova administração viria a ser fundada no mês de março de 1993, vinculado à empresa Vianorte Serviços, passando a controlar a operação das empresas que passaram a fazer parte do consórcio.

A fiscalização das empresas passa a ser controlada pelo Consórcio, exceto os largadores de garagem, que continuaram sob a administração das empresas. Somente após avaliação das dificuldades de relacionamentos dos largadores e fiscalização de rua, tomou-se a iniciativa de unificá-los. O planejamento de linhas (horários e itinerários) também é centralizado, bem como as tratativas com o poder concedente e outros órgãos públicos.

O Conorte – Consórcio Operacional Zona Norte surgia com o objetivo de melhorar o sistema de transportes da Zona Norte, pois na época havia grandes congestionamentos na Avenida Assis Brasil, principalmente próximo ao Viaduto Obirici. Os congestionamentos eram devidos a centralização do sistema de transporte naquela área e, também, por não haver vias alternativas para o deslocamento até o Centro. Com a implantação do consórcio pode-se criar desvios pela Sertório e pela Free Way, descongestionando o acesso ao Centro via Assis Brasil.

A padronização do sistema foi outro ganho para os clientes de transporte público da Zona Norte, pois com a implantação do Conorte foi possibilitada uma redução do número de viagens perdidas e, até mesmo, a qualificação da frota de veículos e dos trabalhadores das empresas que fazem parte do Conorte.

As empresas Vap, Vap-Jari (Metropolitana) e Estoril ingressam no Conorte em junho de 1994. A empresa Vianorte volta a utilizar o nome de Sopal em janeiro de 1995. O Conorte é reestruturado e passa a ter administração própria, contendo: Conselho diretor, Diretor executivo, Setor de planejamento, Setor de CPD, Setor fiscalização e Assessoria comunitária. Tem início a pintura padronizada nos veículos do sistema em Porto Alegre.

Em julho de 1995 é feita uma reavaliação do sistema de pagamento das rodagens dos veículos articulados e linhas diretas: passam a receber conforme sua produtividade.

Devido a determinação da SMT de que os consórcios deveriam ter pinturas padronizadas por radiais, as empresas VAP, Estoril e VAP-Jari saem do Conorte para a criação de um consórcio próprio – na época denominado UNILESTE.

Em setembro de 1995 é criado o Serviço de Informação e Reclamação do Conorte (SIRC), facilitando o contato dos clientes do Conorte à informações diversas sobre a operação e sobre horários e linhas.

O Conorte tem a sua logomarca reformulada, que passa a ser utilizada em toda a frota em julho de 1996. A identificação visual do consórcio passa a ser única para todas as empresas que compõem, criando uma identidade própria para o transporte da região norte de Porto Alegre.

O Conorte, em fevereiro de 1997, passa a participar de um grupo de estudos (organizado junto à ATP e outras operadoras privadas do sistema), com o objetivo de analisar as racionalizações do sistema e métodos de controle e avaliação dos custos de rodagem, de modo que todos os participantes realizassem proporcionalmente iguais os índices percentuais da matriz de partilha (igual a receita). Em abril o grupo de estudos apresenta relatório preliminar de uma metodologia de apropriação e redistribuição dos custos de produtividade do transporte:

  • Tipificação dos serviços: em linhas normais, diretas ou expressas; veículos leves, pesados e especiais – (normalmente os articulados).
  • Coeficientes de consumos tipificado
  • Preços dos insumos e metodologia de cálculo
  • Tabela de custos equivalentes dos serviços
  • Classificação das linhas (de acordo com a velocidade operacional)
  • Remuneração da qualidade e produtividade
  • Realização do recadastramento das linhas (itinerários e horários).

O Conorte cria o setor de treinamento em março de 1997, atendendo a legislação municipal, cursos para motoristas-48hs e cobradores-20hs. Inicialmente realizados entre as empresas Sopal e Fenix.

A SMT/POA estuda o sistema por bacias operacionais em dezembro de 1997.

Devido a determinação da SMT em fevereiro de 1998 entra a quarta empresa que forma atualmente o Conorte, a Navegantes. Logo após esta e a Nortran passam a integrar o grupo de treinamentos.

Em maio de 1998 o Conorte define a logomarca atual. Após avaliação do corpo técnico e com a anuência do conselho diretor, altera-se o padrão de controle de rodagem, passando a utilizar a metodologia analisada no grupo de estudos em relação de tipificação de linhas e veículos operacionais, sendo determinado a reavaliação das linhas no início de cada semestre: janeiro e julho.

Em dezembro de 1999 é criada a assessoria de comunicação do Conorte, dando suporte à informações para os meios de comunicação de Porto Alegre e elaborando o jornal do Conorte, o Rodonorte criado em janeiro de 2000.

Preocupado com os processos de qualidade, o Conorte adere ao Programa Gaúcho de Qualidade e Produtividade (PGQP) em abril de 2000.

Em julho de 2000 inicia-se operação do terminal elevado Parobé e corredor Sertório (projeto Norte-Nordeste), sendo necessário o acréscimo de cinco veículos à frota (motivo: veículos com quatro portas e cores diferentes).

Para qualificar o Rodonorte e os eventos promocionais do consórcio, além de padronizar todas as comemorações, é criado a Equipe de Eventos do Conorte em março de 2001.

O Conorte, que é formado pelas empresas Navegantes, Nortran e Sopal, faz a operação na bacia Norte de Porto Alegre com 353 veículos, com os ônibus renovados constantemente, e tendo 5 anos de idade média de frota. Entre a frota de veículos, encontram-se 65 com portas de ambos os lados e plataforma elevada para o trajeto da Sertório e desembarque no Terminal da Praça Parobé, e toda a frota equipada com elevador para cadeiras de rodas.